5 de janeiro de 2012

Quinta Stylist – BALENCIAGA

Cristóbal Balenciaga nasceu em 1895 na região Basca espanhola. Descoberto aos 12 anos desenhou um vestido para uma marquesa e foi convidado para ser aprendiz de alfaiate em Madri. Aos 52 mesmo tendo clientela fiel em Madri mudou se para Paris. Lá apresentou sua primeira grande coleção criou modelos de festa incríveis, abrigos de chuva impermeáveis e boleros. Em 1940 apresentou o seu primeiro vestido preto, com busto ajustado e quadris marcados por drapeados. Em 1942, as jaquetas largas e as saias evasês compunham a chamada “linha tonneau”. Em 1949, fez mantôs muito largos e, em 1950, vaporosos e retos, além do vestido-balão.
Na década de 50 apresentou lã tingida de amarelo-vivo e cor-de-rosa. Em 1955, criou o vestido-túnica e em 1956 subiu as barras dos vestidos e casacos na frente, deixando-as mais compridas atrás, além do primeiro vestido-saco. Em 1957, apresentou o vestido-camisa. A linha “Império” foi criada em 1959 e veio com a cintura alta para os vestidos e os mantôs em forma de quimonos. Durante os anos 60 criou casacos soltos, amplos, com mangas-morcego. Sua última coleção foi lançada na primavera de 1968 – ano em que se aposentou e fechou sua maison – e mostrou jaquetas largas, saias mais curtas, vestidos-tubo e muitas cores. Balenciaga morreu em 1972 e desde 1997, o francês Nicolas Ghesquière cuida da criação da marca, que foi comprada pela Gucci em julho de 2001. Seu estilo ainda é lembrado pelos grandes botões e pela grande gola afastada do pescoço.
Curiosidades:
- Por ter experiência em alfaiataria não só desenhava seus modelos, mas também cortava, armava e costurava o que não é comum aos estilistas, que em geral apenas desenham suas criações.

- Suas coleções de 1947 e 1948 tiveram inspiração espanhola, com elegantes vestidos e boleros de toureador para a noite.

- Assim como Chanel teve também seu perfume o “Fruites des Heures” em 1948.

- Criou formas e volumes imortais, representados através de vestidos e trajes que lembram flores como a tulipa e a rosa desabrochada com suas pétalas por inúmeros plissados.

- Babado gigante, caimento sinuoso ou bolero ibérico que se vê nas passarelas deve alguma coisa a Balenciaga.

“Não acrescente detalhes inúteis a um vestido. Não coloque uma flor simplesmente porque você tem vontade de fazê-lo, mas para indicar o centro da cintura, o ponto final de um desenho.”
(C.Balenciaga)

Fonte: Revista Veja / Queila Ferraz Monteiro / Georgina O’hara e site da revista Gloss
Fotos: http://studiomodellare.blogspot.com

2 comentários:

  1. Nossa, que clássico esse post! Adorei essa história!
    Parabéns!!!
    Beijos,
    Flávia.
    www.flaviapersonalbeauty.com.br

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  2. @Flávia Paiva Obrigada pelo elogio quinta que vem tem outro estilista. Se olhar no histórico do blog você vai encontrar: Ricardo Almeida, Coco Chanel e Pierre Cardin.
    beijos
    Jana

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Oba! Vai comentar, já agradeço a atenção.
Beijos e volte sempre!
Janaína Valadares Guimarães ^-^